top of page
_edited.jpg
risco sublinhado.png

O novo normal:
Quais os maiores desafios para os líderes em Portugal?

A Community desenvolveu um estudo com o objetivo de compreender como são percebidas as dimensões dos novos contextos de trabalho numa fase de recuperação pós pandémica, quais os maiores desafios sentidos pelas lideranças e quais as estratégias que ponderam implementar ainda em 2021. O estudo conta com as respostas de 87 lideranças em Portugal, entre 25 de Setembro e 25 de Outubro de 2021.

Algumas das principais conclusões:

  • 77% das lideranças percebem a necessidade de work-life balance dos colaboradores, mas o controlo da ansiedade é percecionado como uma necessidade apenas por 16% dos gestores.

  • A reinvenção de novas formas de comunicar em equipa é o principal desafio de liderança deste contexto, referido por 66% dos gestores. 52% das lideranças estão também focadas em lidar com a incerteza do mercado.

  • Lideranças masculinas apontam os objetivos de negócio como os aspetos mais desafiantes do momento; as lideranças femininas, por comparação, apontam mais desafios relacionados com questões emocionais.

  • Metade dos gestores em Portugal defende que o trabalho mais autónomo e flexível aumenta a produtividade dos colaboradores enquanto apenas 9% defendem que o trabalho presencial com horários predefinidos ajuda à produtividade.

  • Já quanto ao efeito no envolvimento e motivação dos colaboradores, as lideranças são menos unânimes nos benefícios da autonomia e da flexibilidade. A opinião mais votada (37%) é a de que a flexibilidade e a autonomia não influenciam no envolvimento, no sentido em que um colaborador muito motivado tanto o é em casa a trabalhar sem horários, como no escritório com horários predefinidos. 

 

news.png
news2.png

Recomendações para as Lideranças

No estudo, apresentamos algumas recomendações com ideias práticas de como implementar nas organizações.

 

As recomendações baseiam-se em quatro grandes eixos:

Reforçar o planeamento de momentos intencionais de comunicação

 

Um princípio essencial é o de que o foco na comunicação, na conexão e na empatia deve ser reforçado, duplicado e intencional. O que nas equipas 100% presenciais parecia ser óbvio e espontâneo, nas equipas dispersas deve ser minimamente planeado e intencional.

 

Assegurar autonomia e sentimento de pertença a quem está a trabalhar remotamente

 

Os colaboradores a trabalhar remotamente têm duas necessidades que precisam de ser satisfeitas: o sentimento de pertença, de fazer parte da equipa, por um lado, e a necessidade de autonomia, por outro.

Gerir a incerteza

 

Tendo as lideranças apontado como segundo maior desafio a gestão da incerteza do mercado, sugeríamos que integrassem no seu dia-a-dia práticas que promoverão a sensação de conforto com o facto de não dominarem todas as variáveis, removendo desta forma o efeito ansiedade, e ajudando na tomada de decisão.

Aumentar as práticas empáticas na relação com as equipas

 

É algo surpreendente e preocupante que apenas 16% das lideranças tenham reconhecido o controlo da ansiedade e do stress como uma das necessidades dos seus colaboradores. Fala-se agora tanto na saúde mental, no impacto que a pandemia teve em todos nós, e na ansiedade que a adaptação permanente pode trazer... as lideranças têm que aumentar radicalmente as suas capacidades empáticas. A empatia está associada à construção de relações positivas e ao envolvimento (engagement), que por sua vez está correlacionado com o bem-estar e com a produtividade.

 

"Ser-se empático é ser-se humano, antes de mais, mas também é ser-se melhor gestor e melhor líder."

ponto amarelo.png
clavedesol.png
pontos e pintas.png
bottom of page